sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Mitologia Nórdica

E aê galera...

Seguindo com a seção de mitologias, hoje vamos falar da mitologia da vez, vamos de mitologia NÓRDICA!!!!

Confesso que não manjo muito das lendas nórdicas, mas estou pesquisando bastante e como amante de teologia e conhecimento geral dos deuses, acho que o artigo ficara no minimo aceitável.

Desculpas de lado e aquele belo F@!@#!-se!!!!

A mitologia nórdica tem origem nos países escandinavos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia). Seus contos estão registrados nas Eddas, uma versão em versos do ano de 1056, e uma em prosa de 1640.



Nos Edas diz que o inicio de tudo era um imenso abismo sem fim e um mundo de vapor, onde flutuava uma fonte. Desta fonte nasciam 12 rios que seguiam uma longa viagem e congelavam, após várias camadas de gelo o abismo encheu.

O Edda é um livro arcaico que contem a Sabedoria oculta dos nórdicos.
Muitos povos e raças inquestionavelmente receberem em algum momento da história, ensinamentos de seres superiores. E o que se acredita nos dias atuais é que o inicio de toda espiritualidade e ocultismo esta na Ásia , Índia, Tibete ou Egito. Mas podemos afirmar que a Serpente passou primeiramente no Norte.

            Vendo desta forma, podemos aceitar que a Mitologia Nórdica, contem uma das mais puras linhas de conhecimentos esotéricos, mesmo com as muitas alterações sofridas pelos séculos.

            Segundo o V.M. Samael Aun Weor (S.A.W.):

A mitologia germânica é nórdica. A Sabedoria vem do Norte..., o berço da humanidade está no Norte... A Sabedoria oculta veio do Norte à Lemúria, e da Lemúria passou à Atlântida. Depois da submersão atlante, a Sabedoria ficou naquelas terras que fizeram parte do continente atlante.

É urgente estudar o Edda Germânico, saber lê-lo nas entrelinhas, e depois pesquisar na Ilha de Páscoa, México, Yucatán, e etc.

Sobre os Vikings

Tidos historicamente como piratas, saqueadores e invasores, por volta de 793 e 1066, surge um povo desconhecido na Europa, chamados de Vikings. Estes vinham da Escandinávia, sendo suecos, dinamarqueses e noruegueses.
            E esse período marca o grande auge desse povo.
           
Vejamos então umas das possíveis causas que impulsionaram os nórdicos ao desbravamento e conquistas.

Um povo de navegantes, acostumados a encarar tormentas marinhas, se tornam obrigados a evoluir na arte da navegação e construir barcos de qualidade superior aos dos Europeus, e assim chegam a Europa e Rússia onde colonizam e fundam cidades em locais como Islândia e Groelândia. Fato que leva “Erick o Vermelho” a chegar à America (península do Lavrador) 500 anos antes de Cristóvão Colombo.

Aqui temos um poema Viking que mostra a paixão desse povo pelo mar:

“Posso cantar                                    minha própria história,
falar de minhas viagens,                      e como muitas vezes sofri
tempos de dura navegação       e dias de muito afã;
Amargas carências                        amiúde em muitos portos,
E muitas vezes aprendi            que difícil morada
é um barco em uma tormenta,     quando chegava meu turno
na árdua noite de vigia           à proa do navio
vendo passar os alcantilados.     Muitas vezes estiveram meus pés
aprisionados pelo gelo              em gelados calçados,
Torturado pelo frio,                      dominado pela angústia
Meu coração atormentado,              anelando uma ajuda
Minha cansada mente de marinheiro...  ...E ainda uma vez mais
O sangue em meu coração              outra vez mais
empurra-me para tentar                brincam as salgadas ondas;
O mar parece montanhas,           urge novamente
O impulso de meu coração             visitar longínquas terras
Empreender uma nova viagem,      em mares muito distantes...
Conhecer outros povos”
 (O marinheiro)

PS.: Embora o texto possa ser lido à maneira convencional, ou seja, linha por linha, a maneira certa segundo a cultura antiga dos nórdicos é ler primeiramente a coluna da esquerda e depois a da direita.

Agora temos outra consideração sobre o porque desse povo ser tão aventureiro e desbravador.
Os mitos da cultura nórdica são imersos em heroísmos, com guerreiros lendários e aventuras incríveis, quando o povo toma tais lendas de forma mística e esotérica, isso os impulsiona a uma vida semelhante, com aventuras e conquistas.
Dessa forma os nórdicos chagam a saquear importantes cidades da Inglaterra, norte da Alemanha, Paris e Sevilha.

Voltando a mitologia, é notório que o caráter guerreiro da religião nórdica refletia a idéia oculta de uma luta interior, onde o guerreiro mítico encarando criaturas seria uma analogia do homem encarando seus conflitos e ascendendo a condição de herói (superando suas limitações). Mas como nem todos tinham acesso e condições de interpretar as entrelinhas dos mitos, esse caráter influencia diretamente na forma de vida desse povo.


Historicidade dos mitos

            Como se trata de uma tradição transmitida oralmente torna-se difícil afirmar qualquer data com precisão. Porém muitos historiadores afirmam os séculos VIII e IX.
            Baseado porém em conhecimentos ocultos, podemos considerar a origem de tais mitos há muitos e muitos séculos atrás, onde se torna impossível qualquer datação. A raiz da cultura nórdica estaria situada na Ilha Sagrada do Norte, a ilha Thule, localizada onde atualmente é o Circulo Polar Ártico, onde num tempo remoto habitou a raça Hiperbórea.

            No século X, monges irlandezes que buscavam reclusão, migraram para a Islândia e entraram em contato com os Vikings, nesse intercambio cultural, os monges anotaram para si, alguns poemas nórdicos.
            Dessa forma a maior parte de que se tem conhecimento sobre a cultura nórdica provém da Islândia, e este material está dividido em duas partes.
            A primeira parte compõe os Eddas (que pode ter sua origem etimológica na raiz “Ed”, que pode ser interpretada como “ato solene, juramento”) e a segunda parte contem os poemas Skaldicos (com origem no noruego antigo “Skáld”, “poeta”).
           
            Os Eddas são divididos em 2 partes. O primeiro manuscrito é chamado “Codex Reguius” e contem 29 poemas, sendo alguns fragmentados, ficou guardado na Dinamarca, em Copenhage até por volta do ano de 1971, quando retornou para a Islândia.
            O segundo é composto de 7 poemas, que contem mitos religiosos, historia de heróis e conselhos. Entre eles podem ser destacados o Völpsá (As profecias de Sibyla) e o Hávamál (As palavras do Altíssimo).
            Por ultimo citamos as “Sagas” em prosa, considerados de autoria de um governante e poeta islandês do século XIII, chamado Snorri Sturluson, que em tais “Sagas” faz esclarecimentos sobre os poemas Eddas.

           
A Criação

            Segundo a descrição do Völupsá (As profecias de Sybila), esta é a criação segundo o mito nórdico:

“Ouço e vejo pessoas sagradas
Grandes e pequenas, no reino de Heimdal (guardião da morada dos Deuses)
Pede a mim Valford (pai dos guerreiros, outro nome de Odin) que eu te conte
os antigos mitos dos homens,
que me adentre nas profundidades da memória
O mundo começou em uma idade de ouro
Recordo gigantes nascidos no começo do tempo,
Que a mim criaram em tempos muito longínquos,
Nove mundos eu recordo, nove raízes da árvore do poder
(refere-se a Yggdrasil, a árvore cósmica)
Que sustentava os mundos e também os mundos sob a Terra.
Nos princípios do tempo não existia nada.
Não existia areia, nem mar, nem as frias ondas,
Não existia a terra, nem os elevados céus.
Só um grande vazio, surgido do nada,
Até que os filhos de Bur (os Deuses) levantaram as terras,
criaram a Terra do Meio (o mundo físico), um lugar incomparável.
Desde o Sul brilhou o sol sobre um mundo de rochas.
A erva começou a crescer e os campos reverdeceram.
Os Aesir (uma das duas linhagens dos Deuses) se reuniram em Idavoll
altos templos e altares levantaram
estabeleceram forjas para fazer ricos tesouros
inventaram torquêses e ferramentas (para trabalhar nas forjas)”





No principio havia somente um grande vazio chamado
GINNUNGAGAP” e “YGGDRASIL”, a árvore que sustenta os mundos. Nas raízes dessa arvore existem dois reinos, o reino de fogo chamado MUSPELL, e outro de trevas e névoa chamado NIFELHEIM. No meio desses dois esta HVERGELMIR, um caldeirão com água borbulhante que nutria as águas dos doze rios que flutuavam sobre “GINNUNGAGAP” e que ao precipitar-se nele, formavam blocos gigantes de gelo.
            No raiar da existência, chamas de MUSPELL caem sobre os blocos de gelo, formando nuvens de vapor que surgem do abismo, formando os elementos, o espaço, um grande oceano e a terra que era gelada.
            Então, vem à criação a vaca “AUDHUMLA” (a Mãe Espaço). E começa a lamber e a derreter o gelo e liberando o gigante BUR, e das gotas de gelo derretido forma-se o gigante de gelo YMIR (os divinos hermafroditas, que surgem do absoluto na aurora da criação),que são alimentados por quatro rios de leite que surgem dos seus peitos.
Surgem os mundos sustentados pela árvore sagrada YGGDRASIL, a árvore da vida que sustenta os nove mundos (dimensões superiores), a MIDGARD (terra dos homens ou mundo físico), e o NILFLHEIM (as infradimensões). Estes mundos se sustentavam sobre seus ramos e três de suas raízes os comunicavam. Eis aqui a árvore da Kabala com seus Sephirotes e os Kliphos.
Da união de BOR (irmão de BUR) com um gigante surgem os Deuses à existência. Os primeiros Deuses sãoODÍNVILI e VE.

A partir daqui há duas versões:

Uma diz que o gigante YMIR dorme, e das gotas de suor do seu braço esquerdo nasce o primeiro casal humano ASK e EMBLA (Adão e Eva). Mas o gigante YMIR leva em si mesmo as sementes do mal (o Ego) e seus outros descendentes serão “os gigantes de gelo”, encarnação do mal, do Ego, da caída angélica, estabelecendo-se, a partir deste momento, uma luta mortal entre os Deuses e os gigantes de gelo, que será o centro de toda a épica nórdica até o terrível desenlace final em RAGNAROK.
A outra versão diz que Odín, Vili e Ve matam o gigante de gelo Ymir e criam a terra como relata o “Vafprúonismál” (os relatos de Vafthrudnir):

Da carne de Ymir a terra foi criada,
e de seus ossos, as rochas,
a abóbada do céu foi feita com o crânio do gigante de gelo,
e o mar formou-se com seu sangue.

E a seguir criam o primeiro casal humano de um pedaço de madeira. Odín, com seu alento, deu-lhes a vida, Vedeu-lhes os sentidos, e Vili deu-lhes a inteligência.
Até aqui, e de forma resumida, o relato da criação. A partir daqui os poemas seguem, como dissemos, com uma luta entre os Deuses e os gigantes de gelo, encarnação do mal.
Podemos ver os paralelismos que estes relatos da criação guardam com o gênese bíblico, com a árvore da Kabala hebraica, ou com os relatos mesopotâmicos da criação pelo fogo e pela água, indicando-nos tudo isso que o relato Nórdico da criação é pura alquimia sexual...


Os Deuses

Odin,

Também conhecido por Woden e Wotan é intitulado o Pai de Todos, Senhor da Guerra (guerra interior) e Pai dos Mortos Gloriosos (psicológicos). Habitava o Valhalla e do seu trono podia-se observar os nove mundos.
Dois corvos sempre o acompanham e o mantém informado do que ocorre nos mundos.

É tido como o mais sábio dos deuses, e quase sempre representado com um olho só. Segue uma historia que mostra a relação entre estes fatos:

Desde menino, Odin sempre teve interesse pela sabedoria. Após muita busca, descobriu que nas raízes da arvore Yggdrasil havia um poço com águas que concedia Sabedoria. Tal poço estava guardado pela cabeça da deusa decapitada, Mimir. Odin então desce ao fundo do poço e encontra a cabeça da deusa. Mimir então lhe pede um olho de Odin em troca da água que lhe daria a Sabedoria.
Odin não exita e sacrifica um de seus olhos em troca da Sabedoria. Assim odin conhece coisas inexplicáveis, mas não se satisfaz e uma busca pelo poder sobre a vida e a morte



















“Sei que estive pendurado naquela árvore que o vento açoita,
balançando-me durante nove longas noites,
ferido pelo fio de minha própria espada,
derramando meu sangue por Odín,
eu mesmo uma oferenda a mim mesmo:
atado à árvore
cujas raízes nenhum homem sabe
para onde se dirigem.
Ninguém me deu de comer,
ninguém me deu de beber.
Contemplei o mais profundo dos abismos
até que vi as runas.
Com um grito de raiva agarrei-as,
e depois caí desfalecido.
Nove terríveis canções
do glorioso filho de Bolthor aprendi
e um trago tomei do glorioso mead
servido por Odrerir.
Obtive bem-estar
e também sabedoria.
Saltei de uma palavra a outra palavra
e de um ato a outro ato...”
 

Este relato acima mostra Odin pendurado nas raízes de Yggdrasil, ferido voluntariamentepara um sacrificio que o leva a morte, para então ressuscitar com Poder e Sabedoria.

Odin trava varias batalhas com sua espada mágica e seus guerreiros contra os gigantes de gelo. Odin reúne no Valhalla a alma dos heróis mortos em batalha para montar um exercito a batalha do Ragnarok.

E isso sustenta o espírito desbravador e principalmente destemido dos nórdicos, pois cair em combate significava ascender para Valhalla e fazer parte do exercito de Odin.


Frigg,


Vestida com um manto branco que lembra as nuvens, a primeira esposa de Odin é a deusa do matrimonio e da paz, da família e rege as artes domesticas.

Cabiam as mulheres intermediar em nome da deusa promovendo a paz.

Seu culto era a base de toda união legal e todo código moral da sociedade nórdica. Portanto seus devotos eram chamados para intervir e mediar várias questões dentro da comunidade.

Vista como a tecelã, Frigg tem o domínio das profecias, porém não revela o que vê, foi ela quem ensinou a Odin como ler as runas e os demais deuses a lidar com a arte da magia.

Frigg, possui 11 ajudantes: Fulla, Hlin, Gna, Vjofn, Lofn, Syn, Gefjon, Snotra, Eira, Vara e Vor. Estas lhe ajudam a zelar pelos casamentos e ordem. Gna é sua mensageira, que monta o cavalo Hofvarpnir pelos céus. Vjon acalmava brigas domésticas. Cada uma auxiliava numa função especifica dentro da esfera da deusa.

Seus simbolos são a chave e o eixo de roca.


Freya,



Sendo deusa do matrimonio, também rege a sexualidade. Quase sempre representada como uma bela mulher com os seios a mostra, e geralmente portando armas.

Uma das mais cultuadas dentre os deuses nórdicos, seu nome deu origem a palavra Fru (mulher que domina o que tem), essa palavra passou a ser sinônimo de mulher, que também gerou a palavra Frau no alemão e Frowe num alemão antigo.

Freya é filha do deus do mar, Njörd, com sua irmã Nerthus e em alguns casos com a giganta Skadi. É irmã gêmea de Freyr. Nesse ponto se assemelha a Artemis grega e seu irmão a Apolo. Sendo também Freya uma deusa ligada a noite, por estar ligada a magia e a vidência.
Freya é o complemento de Freyr, seus nomes significam “Senhora e Senhor”.

Conhecida por seus diversos relacionamentos, Freya já foi mulher de homens e deuses, elfos e anões. Seu principal relacionamento se deu com o deus Od (representação da luz do Sol). Alguns a mencionam como amante de Odin e como sendo apaixonada por Loki. A deusa manteve também um relacionamento incestuoso com seu irmão Freyr.

Freya não só rejeitou os gigantes Hrimthurs  e Thrym, como fez com que Thor matasse os gigantes.

A deusa é amante das batalhas e atua na esfera da morte, portanto é ela quem envia as Valkirias aos campos de batalha para recolher os corpos dos heróis mortos em combate ela fica com a metade dos homens e todas as mulheres, levando-os para Fólkvangar, e a outra metade dos homens é entregue para Odin em Valhala.

Freya como deusa da beleza, sempre adorou jóias e roupas, mas seu bem mais precioso era um colar mágico chamado, Brísingamen. Este colar era feito de ouro e pedra âmbar, tido como um item de beleza inigualável.

Um dia quando Freya visitava o reino de Svartalfrein (reino subterrâneo), avistou quatro artesões anões (Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr), eles forjavam um colar, que Freya desejou para si. Os anões se recusaram a vender, mas fizeram uma proposta a deusa. Se Freya passasse uma noite com cada um deles o colar seria dela. E assim ocorreu e o colar passou a ser posse da deusa e símbolo de fertilidade e do equilíbrio da serpente Midgard.

O colar é o equivalente feminino para o martelo de Thor, e representa proteção.

Frey possui um manto de penas de falcão, quando a deusa aparecia a alguém vestindo somente o manto e o colar se tornava irresistível aos que a visse. O manto permitia a deusa voar entre os 9 mundos enquanto o colar dava proteção e eliminava sentimentos de dor.

Seus animais de simbologia eram os gatos, suas historias dizem que a deuas voava com uma carruagem puxada por dois gatos selvagens, que após servirem a deusa por 7 anos, foram agraciados transformados em bruxas, com o poder de se disfarçar em gatos pretos.



Freyr,





Tido como um deus da agricultura, Freyr esta presente no tempo, fertilidade e  porsperidade.
Representado como um homem belo e forte. É irmão gêmeo de Freia (estando referente aos deuses grego-romanos Apolo/Phebo e Artemins/Diana) e filho de Njord.
Freyr, é o grande líder de Alflherimr, um pais de elfos luminosos que são responsáveis pelo crescimento da vegetação.
Freyr pertence ao clã Vanir.
Seu culto esta em evidencia na Suécia.
Frey usa um navio chamado Skidbladnir, criado pelos filhos de Ivaldi a pedido de loki, para tentar unir os Aesir e Vanir. Skidbladnir era um navio mágico que poderia ser dobrado tão pequeno para caber numa bolsa.
No ano de 1200 um templo com 3 estatuas foi erguido em Upsala na Suécia para Thor, Odin e Freyr.

Conta uma lenda que Freyr se apaixonor por Gerda, ao sentar-se no trono de Odin (Hlidskialf) e vislumbrar os 9 mundos, nessa ocasião ele viu a filha do gigante Gymir.
Skimir, amigo de Freyr, vendo a situação do Senhor dos Elfos, disse que poderia conquistar a dama do coração congelado se Freyr emprestasse se cavalo Blodghofi,

Skimir, ofereceu maçãs douradas e Gerda recusou, Skimir ameaçou ataca-la com uma espada mágica e Gerda disse que seu pai o mataria antes. Então Skimir puxou uma faca e uma varinha e ameaçou talhar uma runa na varinha e amaldiçoar severamente Gerda. Mediante isso Gerda aceitou casar-se com Freyr, Skimir deixou a espada mágica de Freyr como dote e levou a filha do gigante para Freyr. Que após o casamento viveram em paz e felizes.

Tyr, 





Patrono da justiça, Tyr abrange as esferas do combate, céu luz e juramentos.
É tido como o percursos de Odin.
Foi Tyr quem abrir caminho para Odin se tornar um deus da guerra.
Sendo filho do gigante do mar invernal, Hymir, foi considerado filho de Odin devido a sua coragem no campo de batalha.

Tyr sempre é representado estando sem a mão direita, fato que ocorreu quando colocou sua mão na boca do lobo Fenrir, permitindo que os deuses derrotassem o lobo.

Fenrir, filho de Loki, cresceu de tal maneira que os deuses temiam que em um momento de descontrole o lobo se tornasse perigo. Então o desafiaram a ser amarrado por uma corrente, pondo em duvida sua força. O lobo caiu na armadilha, mas conseguiu romper as correntes. Os deuses pediram que os anões forjassem uma corrente mágica, e assim criaram a Gleipnir que era fina e super resistente. E assim fizeram novamente o desafio ao lobo, que desta vez suspeitou pela corrente fina que traziam. Fenrir pediu que alguem colocassem a mão em sua boca. E Tyr foi o único a aceitar. Quando Fenrir se viu preso e sem conseguir romper as correntes, arrancou a mão de Tyr.
Porém mesmo após o fato, Tyr alimenta a cuida de Fenrir para todo o sempre.

Tambem chamado de Tîwaz, tem como símbolo a lança, e dentre os nórdicos é um símbolo de justiça e arma.

Equivalente a divindade Greco-romana, Ares (Marte).

Sendo um deus da guerra, a runa que representava Tyr, era detalhe praticamento obrigatório entalhado em cada arma. 

Seu dia sagrado é o terceiro dia da semana, sendo chamado Tyrsdagr para os nórdicos, que em inglês virou Tuesday (terça-feira).

Pesquisas, mostram que a figura de Tyr já era cultuada cerca de 2 mil anos, antes dele ser mencionado no Edda.

Sua função no Ragnarok, será lutar contra Gam (o cão do submundo), onde os dois morrerão.



Thor,










Filho de Odin e Jord, e casado com Sif. Thor é o deus do trono, sendo patrono dos reis, e segundo na importância, logo após Odin.

Thor atua nas esferas da colheira, clima, batalha e fertilidade.
Visto principalmente como um deus de batalha, guerreiro e protetor, seus traços mais expressivos são a força, o poder e sua ira.

Seus objetos principais são, o martelo Mjolnir, as manoplas Jarngreipr e o cinturão Megingjord. 

Mjolnir: Forjado com um formato personalizado, o artefato era uma das armas mais temidas dentro da mitologia nórdica. Quase sempre ilustrado como um martelo, essa arma também é mencionada como sendo um machado.
Forjado por Svartalfar Sindri e Brokk (filhos de Ivaldi), a mando de Loki, numa aposta contra o deus da mentira.






Texto citando algumas características do Mjolnir:

"...seria possivel atacar tão firmemente como ele desejasse, qualquer que fosse seu intuito, e o martelo nunca falharia. E se fosse arremessado contra algo, este nunca falharia o alvo e nunca voaria para alem do alcance de suas mãos. E quando assim o desejasse, se tornaria tão pequeno que poderia ser guardado dentro de sua túnica." 

Dentro da mitologia nórdica, os trovões são Thor usando seu martelo, por isso Thor carrega o titulo de deus dos trovões.

O Mjolnir é tão pesado que somente Thor com sua grande força e ainda assim utilizando o cinturão Megingjord consegue ergue-lo . 

Jarngreipr: Essas luvas garantem habilidade ampliada para seu portador. Possibilitando q Thor erguer e manusear com maestria o martelo Mjolnir.

Megingjord: Este cinturão ampliava a força de seu usuário em dez vezes. E é graças a ele que Thor consegue manejar o martelo Mjolnir.

Seu dia sagrado é o sexto dia da semana, chamado Thorsdagr, em inglês Thursday (Quinta-feira). Esse dia foi o substituto para o dia de Júpiter (dies lovis). 

Seu nome se origina da onomatopeia do som estrondoso dos trovões.

Thor é o mais forte dentre os deuses e famoso por gostar de disputa. Conhecido pelo grande apetite, sendo capaz de comer um boi inteiro.
O deus é o grande campeão contra os gigantes de gelo.

Thor foi casado por duas vezes, numa delas com a gigante Jarnsaxa, com quem teve um filho Magni (Força). Teve outro filho chamado Modi (Coragem), mas não se menciona a mãe. Depois casou-se com a deusa Sif, com quem teve uma filha chamada Thrud.

No Ragnarok, Thor esta destinado a batalhar com a Serpente Jormungand, e morrer no final da batalha.




Loki,








Senhor da trapaça, travessura e mentiras, Loki é um verdadeiro Trickster, o Coringa do panteão nórdico, esta intimamente ligado a magia e assim assume múltiplas formas conforme o seu querer.

Vive entre os deuses Aesir mesmo sendo um Jotun e suas traquinagens sempre trazem problemas aos deuses, porém os mesmos se beneficiam ao final da história.

Sua esfera de atuação e complexidade o ligam a figura de Esu na cultura Nigeriana.

Por ser um hibrido de deus e gigante, possui um relacionamento difícil com os outros deuses. E desta forma sempre usa de estratégias e utiliza suas artimanhas em seu favor.

Algumas lendas sugerem que ele ira liderar um exercito no dia do Ragnarok, sendo bastante respeitado por Thor. Lendas contam que foi Loki quem ajudou Thor a recuperar o Mjolnir, quando o martelo foi capturado por gigantes.

É por meio de Loki que alguns dos objetos mais poderosos usado pelos deuses é recuperado da posse dos gigantes, itens como o já citado Mjolnir, a lança de Odin, Gungnir, os cachos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr.

Loki esta presente em todas as escrituras da cultura nórdica. E algumas fontes o conecta a Loourr, um irmão de Odin, e o consideram uma divindade ligada ao elemento ar ou fogo.

No Lokasenna conta que:

"Acontecia um grande evento nos salões de Aegir, onde estavam reunidos deuses e elfos. Os deuses elogiavam os serventes e Loki por achar inapropriado os elogios decide matar um dos serventes. 
A confusão se iniciou e os deuses atacaram Loki e o perseguiram até a floresta, onde o trapaceiro se escondeu e assim todos voltaram para o salão.
Loki retorna e encontra o outro servente, e pergunta o que os deuses falaram durante a sua ausência. 
O servente diz que nada de bom sobre Loki foi dito e que os deuses discutiam seus dotes de guerra e suas armas.
Então Loki entra no salão com o intuito de cria confusão entre os deuses.
Todos se calam e Loki diz que retornou com sede de Hidromel, que lhe deem uma cadeira ou lhe expulsem do salão.
Bragi diz que Loki não se sentada com eles. Loki por sua vez diz lembra a Odin que prometara beber sempre em sua companhia.
Odin pede para seu filho VIdar ceder o seu assento para Loki, tentando terminar a confusão.
Loki faz um brinde e exclui Bragi, que o insulta e loki o desafia para um combate, Gefjun e Iduna, apoiam o combate ente os dois.
Loki então passa a discutir com Odin e Thor chega no salão e também inicia uma discussão com Loki.
Loki foge do local e transformado em peixe escapa pelas cascatas. Mas é capturado e preso numa caverna com uma víbora enroscada sobre ele à gotejar veneno. Sigyn, a esposa do deus, fica junto a ele recolhendo o veneno num pote, porém quando o pote enche, ela precisa despesar o liquido, o veneno pinga sobre Loki causando grande dor, os gritos de Loki são tão intensos que causam tremores de terra.

Loki e o Mjolnir

Certo dia Thor da falta de seu martelo e comunica o ocorrido a Loki, estevai até Freya, que possui uma capa magica de penas de falcão, que permitia a usuário transformar-se em ave e voar pelos mundos. Loki pede permissão para usar a capa e sai em busca do Mjolnir.

Em sua passagem por Jotunheim, Loki avista o gigante Trymr, e o comunica o ocorrido, Trymr revela que esta em posse do martelo e o enterrou em seu reino, e que só o entregaria caso a deusa Freya casa-se com ele.

Diante dos deuses, Loki revela o que ouvira do gigante, e sugere que Freya se vista de noiva e parta para Jotunheim. A deusa se enfurece e nega o pedido. 

Os deuses discutem o assunto, até que Heimdall, sugere que Thor se vista de noiva e finja ser Freya. A ideia foi prontamente descartada por Thor, porem Loki insiste e acha que seria possível enganar o gigante, e talvez o único meio de recuperar o martelo. Assim ambos se disfarçam de mulher e partem para Jotunheim.

Na festa de casamento Trymr se espanta com o apetite de sua noiva, e Loki diz que  adeusa estava 8 dias sem comer, ansiosa para o casamento. Trymr tenta levantar o véu da noiva para beija-la e se espanta com os olhos enfurecidos de Thor e Loki disfarça dizendo que a deusa também estava a 8 noites sem dormir. Quando Trymr pede o martelo para fazer a troca e selar o casamento, Thor em posse do martelo, mata todos os gigantes do salão e retorna para Argard.

Loki gerou com sua esposa Sigyn, dois filhos, Nari e Narfi. Mas também teve filhos enquanto foi casado com a giganta Angrboda, e gerou os três monstros, o lobo gigante Fenrir, a serpente gigante Jormungand e a deusa Hel que tem parte do corpo em decomposição e habita no mundo dos mortos.

Os artefatos dos deuses

Certa vez Loki em suas travessuras, cortou os cabelos de Sif, Thor o marido da deusa, obriga o deus arteiro a recompensar a deusa à altura do prejuízo.

Então Loki aposta a própria cabeça com anão irmão de Brokk que havia construído o navio (Skidblandnir) de Frey , a lança (Gungnit) de Odin e os cabelos de ouro de Sif, que seu irmão Eitri não seria capaz de criar objetos tão incríveis como este.


Então Eitri, trabalha duro e mesmo sendo incomodado por Loki na forma de abelha, cria: o Javali de Frey, o anel (Draupnir) de Odin e o Mjolnir para Thor.

Os deuses julgaram os artefatos ainda melhores que os criados por Brokk e assim Loki perde a aposta. Mas astutamente argumenta que o anão deveria arrancar sua cabeça sem danificar o pescoço e assim se safa da enrascada.  



Bragi,




Filho de Odin, o senhor da poesia, sabedoria e arte. Protetor dos bardos.
Foi casado com a deusa da eterna juventude, Iduna.

Quando Loki invadiu um banquete e insultou os deuses com verdades e mentiras, Bragi se levantou co o intuito de conter o deus caótico. No entanto foi acusado de ser efeminado, sendo defendido por sua esposa, que por sua vez foi acusada de ser adultera. O evento culminou no divórcio do casal.



Njord,








Deus Vanir do mar dos ventos e da fertilidade. Rival direto dos Aesir, portanto era rival de Odin. Quando casado com a Jothar Skadi (deusa do inverno) gerou Freya e Frey.

Por ser um deus do mar e Skadi uma deusa das montanhas, um não conseguia viver no ambiente do outro e então se separaram, e essas constantes mudanças gerou as estações do ano.


Hel,






Filha de Loki com a giganta Agurboda, a deusa tem sua esfera no reino dos mortos.
Foi banida para o submundo por Odin, que deu seu nome ao local, Helheim. O submundo fica a margem do rio Nastronol.

A deusa tem o poder de dominar 9 mundos para onde são enviados aqueles que morrem de velhice ou doença.

Em agradecimento a Odin por ter sido feita regente de Helheim, a deusa presenteou Odin com dois corvos (Hugin e Munin)

Hel habita um palácio chamado Elvidner, e possui um cão chamado Garm que guarda seu reino.


Hel é imortal em seus domínios, e nem mesmo Thor ou Odin ousam desafiar a deusa no submundo.

A deusa é justa e cuida daqueles que morreram por doença ou idade avançada e eram bons em vida, e pune aquele eram crueis, lançando no fundo congelante de Helheim.

Embora o reino de Hel e seu próprio nome deram origem ao Hell (inferno), contrario ao que conhecemos do inferno o submundo nórdico é gelado e não quente.

A deusa possui o rosto dividido em luz e trevas, ela esta meio morta e meio viva.

E sendo filha se Loki, Odin previu que a deusa assim como seus irmãos teriam um papel catastrófico. Não se sabe o papel de Hel, pois sendo os extremos de luz e trevas, ela se torna uma grande incógnita para o Ragnarok.


aguarde por atualização!!!...


Nenhum comentário:

Postar um comentário